14.2.07
Amor errante
São Valentim o tanas, que nunca gostei deste dia. A obrigação de ir jantar fora, andar de mãos dadas, demonstrar a horas marcadas que gosto de ti. Quando te levei à praia e fiz-te um jantar de vinho e queijos e velas enterradas na areia não era Fevereiro, mas também estava um frio de rachar. Quando fugiamos para fazer amor em sítios improváveis era a espontaneidade que nos fazia rir. Quando combinávamos encontros em países estrangeiros, íamos para a serra admirar paisagens abraçados, quando andávamos a tocar às campaínhas e depois fugir como se fossemos miúdos, era dia dos namorados?
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4 comentários:
Toda a razão! Vou à bola!
Aprovado! O amor não é só um lugar estranho, também é um tempo esquisito.
ora nem mais! quais cumprir o caminho do rebanho e lá somos carneiros! brrrrrrr o que é suposto não tem racinha nenhuma! haja loucura e a vida é bem mais animada!
Bai buscar!
Ora é como o Natal, casamentos e funerais, etc...
Cada vez mais a lembrança ou a troca de carinhos entre as pessoas que nos são queridas, resume-se a uma data?? É triste ... Coitadinha da minha santa mãe se eu me lembrasse dela só no Dia da Mãe. Seria justo? NÂO!!!! Gente do meu país, lembrem-se das pessoas mais vezes! Ofereçam flores, jantares e carinho mais vezes! Fora das datas convencionais. Jantar fora no Dia dos Namorados não é novidade, é uma seca, está tudo cheio, e é muita falta de originalidade. Aprendam a ser diferentes, é este o segredo para momentos inesqueciveis.
Cumprimentos. Kat
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